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domingo, 13 de janeiro de 2013

Back to december


Querido amigo,

Ontem nevou aqui pela primeira vez desde que o inverno começou oficialmente, eram aproximadamente nove horas da noite. Eu estava lendo O Apanhador no Campo de Centeio quando Piff se deitou na janela, e  então me dei conta que estava finalmente nevando. Sabe, senti sua falta, me lembro perfeitamente quando no ano anterior, neste mesmo dia você estava aqui comigo. A lareira estava acesa e estávamos deitados no sofá em silêncio, apenas observando o tempo correr sem querer mais nada no mundo, apenas estar ali. É engraçado, lembro de cada detalhe como se tivesse me acontecido à 5 minutos atrás. Quando me lembro sorrio sozinha sem perceber, e assim que percebo dou risada de mim mesma.
Sempre achei a neve mágica, talvez vulnerável, delicada, graciosa, mas ontem, ontem era tão melancólica, me senti só. 
Me perdoe por estar soltando meus desabafos e choramingos para você nesta carta, mas digo que realmente senti sua falta, precisava de algum modo ter notícias suas então decidi lhe escrever.
Nossos destinos tomaram rumos diferentes, nos forçaram a tomar decisões que infelizmente não se conciliaram, mas eu quero te recordar querido amigo, que se um dia nos encontrarmos novamente, meus sentimentos por você estarão intactos, como se nunca nada tivesse mudado de lugar.

Com amor, R.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Happy New Year!


7 ondinhas puladas, desejos feitos, dedinhos cruzados e vamos lá. Adoro essas tradições e superstições que as pessoas fazem no ultimo dia do ano e na virada. Minha vó por exemplo come 12 uvinhas ao badalar da meia noite, é um costume na Espanha.
Acho que começo de ano com essa clichêzada de vida nova e afins nós refletimos bastante sobre a vida, isso é realmente bom. Pensamos no nosso futuro, ficamos nos perguntando se nesse ano tudo será diferente, se algo de surpreendente irá nos acontecer, se conheceremos o amor de nossa vida ou então faremos a melhor viagem de todos os tempos, estou errada? Por um lado me agrada muito mas por outro me assusta, é incerto demais. Odeio incertezas.

Temos sempre aquela ânsia da virada, esperamos que tudo mude junto com os números do calendário, criamos expectativas, novos sonhos, novas metas. E sempre será a mesma história "este ano será diferente!" mas então ele passa tão rápido e você nem percebe se fez ou deixou de fazer o que tinha prometido a si mesmo um ano antes.

Mas e se fizermos diferente desta vez? Colocaremos nossas metas e promessas na ponta do lápis e faremos de tudo para cumpri-las, não temos mais tempo a perder, não importa se o que você quer é passar na faculdade ou fazer aquela viagem, ou então mudar seus hábitos, ir melhor na escola, enfim, não importa, vamos tentar cumprir essas metas. Fácil falar né? Eu sei, mas não é impossível, a propósito, como disse Dalai Lama "Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito, ontem e amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."