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domingo, 24 de novembro de 2013

Tag: What Is In My Bag


Oi gente!
Acho que todo mundo já viu pelo Tumblr ou em algum outro blog uma Tag chamada What Is In My Bag não é? Ontem de manhã antes de ir pro ensaio, eu decidi fotografar as coisas que estavam dentro da minha bolsa de balé - que na verdade é uma mochila -, e tirei algumas fotos super correndo porque já estava atrasada hehehe, como hoje tive Fuvest e foi uma correria, só consegui ajeitar isso aqui agora. Bem, não tem nada demais, apenas algumas sapatilhas - eu mostrei só duas aí mas na realidade eu tenho mais algumas, assim como meias (rasgadas), saias e collants -. Esse collant é o meu favorito porque tem uma renda na parte de cima mointo lendo, sem me esquecer claro do potinho de grampos. Carrego sempre junto também linha e agulha para se caso acontecer alguma emergência - tipo a sapatilha descosturar porque eu nunca costuro direito hehe -. Alí no cantinho uma coisinha amassada rosa é a ponteira, esta que é de pano, é aquela coisa que colocamos dentro da sapatilha para "proteger" os dedos da ponta.  


sábado, 23 de novembro de 2013

É a vida que segue


Não era para ser um discurso de despedida, afinal, odiamos despedidas, muito menos algo clichê, mas de jeito ou de outro, isso sempre acaba acontecendo.
Começou quando tinhamos dois ou três anos, e estávamos no maternal. Ninguém tem lembranças muito claras desse período. Depois disso veio o jardim. Quando falo sobre isso, sempre me vem na cabeça uma sala toda pintada de azul, inclusive as portas, que eram daquelas que se fechavam em duas partes, a de cima e a de baixo. Me lembro também de um carpete de EVA colorido, daqueles que se encaixam uns nos outros, provavelmente para nenhuma criança se acidentar. Era quando nós ainda fazíamos aniversários na sala de aula, e até tínhamos uma orta, era tão legal! Na Páscoa procurávamos por ovos escondidos por toda a escola, que não era assim tão grande. No Natal, tínhamos a honra da visita daquele bom velhinho, barbudinho, vestido de vermelho sabe? Ele nos dava bonecas e carrinhos tão legais, mas mal sabíamos que eram nossos pais que enviavam esses presentes horas antes para a escola. Embora eu descobrisse isso mais tarde, era impossível acabar com a magia. 

Bem, depois que entrei no ensino fundamental, muitas mudanças aconteceram. Ah, e eu tinha um ábaco! Era azul, eu me lembro bem. Eram apenas três professoras, uma para matemática, outra português e por fim uma de ciências. Aquela escola também me traz boas lembranças. Me lembro que toda sexta feira, quando chegávamos na ultima aula, o cheiro de lenha invadia a sala dando indícios de que a pizzaria ao lado já estava funcionando. Eu usava mochila de rodinhas, uma da Barbie toda rosa, era meu xodó. E ainda me lembro daquela turminha de seis ou sete meninos e meninas, da qual eu fazia, e ainda faço parte. Já são onze anos, sei que não é pouca coisa, e foi um drama ter que me separar deles.

Por fim depois de alguns trancos e barrancos, chegamos ao desastroso ensino médio.
Ninguém sabia o que esperar, todos achavam que seria uma fase boa, seriamos uma das turmas mais velhas da escola, isso seria, ual, incrível! Eu ainda era nova na escola, mas aquele lugar tinha algo especial também, era tão aconchegante. O primeiro ano foi um pouco estranho, eu me desentendia com um menino folgado que era novo, mas felizmente ele não continuou conosco no ano seguinte. Passarmos por todas as crises que um bom aluno tem que passar. E três anos voaram, um mais rápido que o outro, e quando percebo, estou no terceiro ano do ensino médio, nem um pouco preparada para abandonar todo esse universo.

Agora, o ano está chegando silenciosamente ao fim e mal posso esperar pela formatura - adoro isso de usar becas, e aqueles chapeuzinhos maneiros com uma cordinha pendurada -, mas uma mistura de sentimentos controversos me invadem como uma onda, e não sei se fico aliviada ou triste, porque não tem coisa mais entristecedora nesse momento do que pensar que tudo isso está prestes a acabar. 
Mas feliz ou infelizmente nossa brincadeira de ser adultos está por um fio de começar, e uma enxurrada está por vir, já posso sentir a água batendo no meu calcanhar, é a  vida que segue. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Nó Impertinente



Nunca em toda a minha história, eu havia derramado uma lágrima sobre o linóleo. Claro, que demasiadas vezes eu ficara frustrada com o rendimento baixo de uma aula ou coisa do tipo. Mas nunca nesse ponto.
Por conta de um equívoco em uma contagem de tempos na sequência, durante alguns longos 60 segundos corridos eu fiquei alí, sendo humilhada. Como é que um fato tão ligeiro, e breve pode nos aborrecer, entristecer por tanto tempo?  Não sei descrever o que senti na hora, eu tinha vontade de me defender e explicar o motivo do meu erro, mas um impertinente nó em minha garganta se formava com tal força, que não se comparava a minha fala, ao mesmo tempo eu tinha vontade de sair pela porta sem olhar para trás, eu só queria chorar. 
Por alguns instantes eu pestanejei, não acreditava que estava presa à aquela situação, sabe, por um motivo tão banal, um alvoroço como tal.
Não consegui me defender, não consegui me explicar, fui simplesmente descriminada e ofendida, taxada de "sem respeito", porém em momento algum fui desrespeitosa. Eu simplesmente enguli o choro, limpei as lágrimas que hesitaram em cair no linóleo escuro e tentei me recompor. Os 30 minutos que restavam para o fim daquela aula, foram os 30 minutos mais longos de todo o meu verão.

domingo, 10 de novembro de 2013

Um Novo Começo


Você não entrou no blog errado hahahah, este é o antigo Rincón de La Victoria que está renascendo hehe. Hoje dia 10 de novembro, meus caros amigos trago uma novidade quentinha procês! Bem, o blog está recebendo uma nova cara e eu dou um saudoso adeus ao antigo nome "Rincón de La Victoria" e digo um olá bem caloroso ao novo que será/é "Le Ballerine" -lê balerrin- hehehe. Alguém aí deve estar pensando que eu sou uma louca ou maníaca por nomes em outros idiomas hahaha, mas não gente, é que por mais que eu pensasse em um novo nome, sempre me vinha "bailarina" na cabeça, então logo pensei, se quase tudo no ballet é em francês, por que não o nome do meu blog? E sendo assim com açúcar, tempero, e tudo que há de bom, renasce o meu blógui! Tcharannmn!

O layout foi todo reformulado, e tudo está com outra cara e outro ar, e além da aparência, mais mudanças como nos tópicos e assuntos, seguindo os toques da minha amiga blogayra Mariana Godoy do Diário Ciumento, tudo agora vai ter um toque mais avictoriado sabe? Hahaha. Bom, espero que gostem do novo blog e por favor, deixem um comentário! (:



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Tendus, Pliés e Echappes



Há pouco mais de dois anos atrás, o motivo não me lembro bem, eu começara a persistir com a ideia de fazer aulas de balé. Meio esquisito, nunca tive contato com o balé, fui sempre aquela menina "dura", que segundo mamãe nunca demonstrou interesse por dança alguma. Quando eu estava no jardim, fazia aulas de jazz, mas a única coisa da qual me lembro é de uma dancinha com lenços e outra com uma música que dizia "bom xi bom xi bom bom bom" de uma baiana que provavelmente fez sucesso na década de 90.
Bem, quando coloco algo na cabeça, não há nada que tire e então eu fui. Me inscrevi nas aulas de balé, e só pra piorar, já era fim de ano letivo hehe. Teimosia é meu forte. De início, eu tinha até vergonha, não tinha alongamento nenhum, endeors zero, e força? Menos ainda, e a minha primeira posição, estava mais para uma sexta. Mas vamo lá. Passou ano, e eu evolui. Mas não tudo o que eu queria. Quando se trata de ballet, se trata de superação sempre. Cada dia que passa, cada aula que temos, é necessário que exista um avanço. E se não tiver? Ah eu choro as pitanga mesmo. 

E eu me dediquei. Passou mais um ano e cá estou, com sapatilhas de ponta nos pés louca para ter minha próxima aula.

Bailarinos vivem em uma busca interminável pela perfeição. E é uma sensação mágica, sair das coxias, ir até os holofotes e mostrar ao mundo, tudo o que você tem e deu de melhor durante todos os anos de dedicação.
Quando se inicia a música anterior da sua, aquele nervosismo inevitável surge e parece que um branco irá dominar sua memória e tudo será um fiasco. Mas não, depois que entramos no palco, tudo sai tão suavemente, só nos deixamos levar pela música clássica, rápida ou mais lenta, e quando se dá conta, já está deslizando para as coxias novamente. O som dos aplausos ecoam nos ouvidos e principalmente no coração. Orgulho. Foram meses de ensaio no linóleo que resultaram em 4 minutos no palco, mas foram 4 mágicos minutos.
Não é fácil, são muitas coisa a se pensar simultaneamente, como, endeors, abdômen contraído, coxas para fora, costelas para dentro, peso nos cinco dedos, cabeças e braços nos lugares certos, e ufa!
Muitos podem pensar que balé é um esporte que deve ter início nos primeiros anos de vida, e sim, existem meninas na  minha turma que inciaram com 3 anos de idade, mas isso não é regra, e pode até parecer clichê porém verdade, mas com dedicação tudo é possível.
Sempre existirão criticas, ou aqueles olhares de reprovação, mas onde é que isso não existe? Faço por mim o que amo. Faça por você o que ama.
O balé me conquistou de tal forma que agora não consigo viver sem, com criticas ou não, é algo que me faz feliz, e se te faz feliz, que mal tem não é?


Balé é amor, é alma!

domingo, 6 de outubro de 2013

40 metros do chão



Já havia um bom tempo que não chovia, aquela era a primeira vez desde meados de maio, não sei de que maneira, mas o cheiro de terra molhada invadia a sala. Vinha um sopro de vento que fazia com que meus cabelos castanhos o acompanhassem em delicadas ondas. Aquele cheiro me trazia certa nostalgia, a vida no campo, a calmaria. 
A cidade pode ser um sonho, mas está em uma linha tênue com uma utopia, as vezes não é real. Apreciamos tudo aquilo em filmes de Hollywood mas não imaginamos o caos que na realidade é. 
E as lembranças daquela vida campineira logo me levavam de volta a um amor desimpedido, tão sincero. 
E era tão bom, o vento estapeava meu rosto, o som da chuva era calmante, tranquilizador. Eu sentia falta deste contato com a natureza, deste sinal de vida divino. A chuva é uma das manifestações mais expressivas da natureza, hora é severa e má, leva tudo que vê por meio ao seu caminho, hora é delicada e sutil, traz esperança e tranqüilidade, limpa a alma. 
Voltada para aquela janela de Madeira antiga e mal envernizada, desperto de um devaneio e me vejo novamente em uma janela de alumínio a 40 metros do chão, no 15 andar do meu edifício de estrutura antiga, que há 3 anos já era meu atual lar. Mas isso é um paradigma, dizem que o lar é onde mora o nosso coração, onde estaria o meu? 

domingo, 15 de setembro de 2013

Hello, September



" -Tudo tem seu apogeu e seu declínio... É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!... Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço! "




sábado, 24 de agosto de 2013

Vivi


Vivi porque busquei eternizar todos os amores da minha vida. Vivi uma busca diária pela felicidade. Vivi com a ânsia de viver intensamente cada instante de cada dia.
Fui feliz pois apesar de tarde, entendi a essência de dias felizes.
Cometi erros, me equivoquei 1001 vezes, sofri de corações partidos assim como parti corações.
Mas acima de tudo amei verdadeiramente e intensamente, com todas as minhas forças.

Acredito que sejam poucas as coisas das quais um dia me arrependi. Mas quero deixar bem claro que perdi muito tempo me importando com coisas desimportantes. E quero que você faça totalmente o contrário. Não pense. Faça o que te faz feliz e ponto. Afinal, pensar demais é perda de tempo.

Vivi porque dei devido valor ás pequenas coisas da vida, vivi porque tive pais, irmãos de sangue ou não ao meu lado sempre que precisei e acima de tudo vivi, porque fiz da minha vida um mar de esperança, de luta e de amores eternos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

On the Clouds

Hoje, eu li por acaso uma reportagem sobre um menino que lutou contra um câncer e criou uma música para deixar às pessoas que amava, a qual virou hit e ficou mega famosa no YouTube. Sem certeza do porquê, eu senti que tinha que contar essa história para mais pessoas. Não sei ao certo, mas essa história mexeu bastante comigo, então vou compartilhá-la com vocês!

Zach Sobiech aos seus 14 anos de idade foi diagnosticado com Osteossarcoma, um tumor maligno dos ossos que é raro e costuma surgir em crianças. Durante seu tratamento, Zach fez 10 cirurgias e 20 sessões de quimioterapia.
Em março de 2012 os médicos disseram que não havia mais o que ser feito, e então só lhe restaria aproximadamente um ano de vida.

Diante disso, ao invés de se colocar no papel de vítima e ficar se questionando o porquê dessa injustiça, ele decidiu seguir em frente e viver os seus dias da melhor forma possível.
Nesse período então decidiu investir na música, com isso, se juntou a uma amiga de infância e escreveu a música "Clouds" que virou febre no YouTube.

Zach infelizmente se foi no dia 20 de maio deste ano, aos seus 18 anos. Duas horas depois de sua partida, a música Clouds ficou em primeiro lugar no ITunes americano.



Esse menino deixou um legado, com sua forma incrível de levar a vida mesmo sabendo de um diagnóstico tão sério. Tocou muita gente acredito que no mundo inteiro, é impossível não se comover com essa história. Acredito que esse vídeo possa expressar melhor tudo o que eu estou querendo dizer. Foi feito pouco tempo antes da morte de Zach, uma espécie de documentário sobre seus últimos momentos, vale muita a pena assistir!



"Eu quero que todos saibam: Você não precisa saber que está morrendo para começar a viver."

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Novidades no ar!


Mudanças fazem bem para qualquer um e nem os blogs estão à salvos hahaha! O meu xodózinho está passando por uma enorme repaginada, não sei se perceberam hehe eu mudei uma série de coisas por aqui, e como não sou uma expert em design digital e fiz tudo sozinha, preciso de tempo para deixar tudo nos trinques. Estou trabalhando bastante para que ele tenha uma nova carinha que não deixe de ser a minha.Vou desde já pedir desculpas se algo estiver estranho ou fora do lugar, estou tentando deixar tudo certinho e bonitinho para vocês!

Espero que gostem dos resultados!

sábado, 20 de julho de 2013

Quem foi Coco Chanel?




Vocês sabem quem é Gabrielle Bonheur Chanel? Se não conhecem é mais provável que a conheçam como Coco Chanel não é?
Escolhida pela revista TIME como uma das 100 pessoas mais influentes do século XX, foi uma das emblemáticas personalidades do mundo da moda, importantíssima para este setor, cheia de personalidade e bem "moderninha". Coco inovava criando roupas nada convencionais e diferentes das quais eram comuns para a época.

Nascida na França e vinda de uma família simples e bem numerosa, perdeu a mãe precocemente fazendo com que seu pai a deixasse em um colégio interno. Aos seus 18 anos fugiu do internato e daí em diante começou uma longa trajetória repleta de reviravoltas.

Poucos sabem mas é graças à ela que temos acesso à tantos símbolos da moda. O "pretinho básico", tailleurs de tweed, colares de pérolas, cardigans, casaquetos, chapéus foram frutos da brilhante imaginação de Gabrielle Bonheur Chanel.




Foi em 1910 que Coco abriu uma pequena loja que fez muito sucesso sem saber que mais tarde se transformaria em uma das mais renomadas e importantes grifes do mundo da moda.

Para quem não sabe, o tailleur (se pronuncia taiêr, com biquinho e tudo hehe) é o conjunto de saia e blazer, ou o terninho, que vem lá do século 19. Porém nossa queridíssima Coco inovou produzindo o look em jérsei, deixando-o assim mais moderno e confortável. Foi ai que essa dupla se tonou um clássico da estilista.


Não sendo o bastante Coco queria criar um perfume impossível de imitar. Como ela própria dizia "um perfume com cheiro de mulher", criou então o digníssimo Chanel Nº5, o primeiro perfume da Maison Chanel, lançado em 1921.
Uma curiosidade muito interessante é que o nome é devido ao fato de que o número 5 é o segundo ela, seu número da sorte. Foi apresentado no dia 5 de maio, que é justamente o quinto mês do ano, UFA!

Deu para ter uma ideia do quão inigualável essa mulher foi não é? Impossível não querer ter a conhecido e possivelmente quem sabe absorver um poco de seu talento e genialidade.

Aos amantes da moda como eu, um pouquinho da história, espero que tenham gostado!!


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Atualizando!


Faz milianos que não apareço por aqui!! Eu queria muito ter tempo para me dedicar à este blog, mas a vida está cada vez mais agitada, principalmente agora que estamos correndo contra o relógio, as férias já estão na metade e depois disso não quero nem imaginar como vai ser a pancada de vestibulares e ah, acho que vou enlouquecer!
Para uma breve atualização, na primeira semana de julho viajei para Porto Seguro na Bahia, como viagem de formatura e para ser bem sincera, foi além das minhas expectativas e agora resulta que estou na eterna depressão pós Porto, acho que ela nunca terá um fim hahaha!






domingo, 16 de junho de 2013

Cartas para você


Descobri hoje dia 27 de maio que eu, euzinha da Silva e Silva estou curada de você. Digo, todo aquele tempo que fiquei atracada na "sua" agora não tem mais valor significativo nenhum. Claro, minha avó sempre diz que nunca devemos ter ódio onde já se teve amor, mas sinceramente, hoje, você, pra mim, é só mais alguém, nada mais nada menos que alguém que eu conheci, sequer um amigo, também longe de ser colega, acho que posso denomina-lo como conhecido. Perfeito! Hoje eu apaguei tudo o que me faz lembrar de você. Apaguei mensagens, papeis e fotos foram rasgados, e aquelas mil e uma cartas que lhe escrevi, não fazem mais sentido algum. Memorias sem alguma utilidade, foram deixadas no rodapé apenas esperando para serem recolhidas e irem ao lixo. Hoje eu me olhei no espelho e decidi recuperar meu orgulho, minha razão. Hoje eu notei que o tempo é precioso e curto demais pra ser lastimado enquanto penso em alguém que tanto me fez mal.  Hoje eu sei que não sou mais viciada em você. Não preciso mais de você. Não quero mais você.
E isso é um adeus, eu sinceramente no fundo do meu coração espero que seja muito feliz mas que um dia note que pode ter perdido a pessoa que mais te amou na vida.
Atenciosamente 
Eu.

domingo, 2 de junho de 2013

Fa(t)shion


Esses tempos pra cá, eu andei me questionando bastante em relação a mim mesma, sobre minha autoestima, onde entra corpo e peso. Eu Victoria, sou uma pessoa extremamente gulosa, eu posso não estar com fome, mas tenho necessidade de estar mastigando algo de meia em meia hora, e é quase impossível eu manter uma dieta saudável pois eu preciso de um doce de cada dia, portanto eu estou longe de possuir o corpo perfeito.
Pois então, muitas meninas sofrem demasiadamente quando se trata de peso, pois a nossa sociedade atual possui um padrão de beleza que é aquela coisa de barriga negativa, já conhecem? Enfim, muitas meninas imaginam que moda é só pra quem tem aquele corpitcho manequim 36 mas não! Semana passada mesmo no metrô eu vi uma menina mega estilosa, e quantas outras vezes não vi gordinhas se vestindo tão bem, mega fashionistas e lindas!
Pois então, eu estava olhando o Pinterest hoje e encontrei uma página chamada Fa(t)shion, muito legal, onde tem muitas imagens de "gordinhas fashionistas", gente, de verdade!? É demais! Essa coisa fora da regra é muio legal!
Peguei algumas fotos pra mostrar pra vocês, e aquelas que se acham gordinhas, não se intimidem vocês são tão lindas quanto todas aquelas magérrimas, e digo isso com autoridade...

Então ai algumas fotos para inspirá-las!










terça-feira, 28 de maio de 2013

Projeto de Vida


Meu projeto de vida? Eu não sei. Sempre fui a menina ansiosa pra tudo, com tudo planejado e cronometrado. Sempre tive uma caderneta onde eu listava tudo aquilo que eu queria ser e fazer. Mas isso faz alguns anos, hoje a situação é um tanto quanto diferente. Hoje eu sequer sei do que será de mim no dia que está prestes a começar, é tudo meio confuso sabe? A vida do dia pra noite se tornou assim corrida, agitada e até então rotineira. Meu professor de sociologia nos sugeriu um trabalho sobre projeto de vida, e algo que eu sempre gostei de fazer que seria planejar, hoje se tornou tão difícil. Me encontro agora sentada em um dos bancos mais antigos de uma estação de trem. Mas não pense que estou esperando para embarcar. Eu simplesmente gosto de ficar aqui e observar esse vai-e-vem, a quantidade e diversidade de pessoas que circulam por aqui dia pós dia. Por favor também não pense que sou uma mera desocupada, não é isso. Eu estou em um intervalo de tempo que tenho entre sair dos ensaios e ir para o meu apartamento... Ah! E voltando ao meu projeto de vida, onde eu estava mesmo? Ah sim! Será que podemos planejar algo hoje em pleno século XXI? Digo, hoje é tudo tão zoneado, vivemos em meio a um caos constante. Hoje a única coisa que eu tenho certeza é que eu não posso ter certeza de nada.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Comunicado Oficial


Este é um comunicado oficial. 
Estou partindo, amanhã, às 9 horas da manhã o meu trem toma rumo. Rumo ao mundo. Estou desprendendo cada cordão que me segura ao chão. Que me segura à você. Sem olhar para o que deixei para trás vou demarcar uma rota e simplesmente partir. Me cansei sabe? Me cansei dessa vida monótona, rotineira, poluída, e não menos importante de ressaltar, essa vida assombrada pelas suas lembranças. 
Você me desgastou mais do que tudo, e então me cansei de você, me cansei de esperar por você. Estou passando o ponto, desisto, notei que você não vale esse esforço todo. Não faz por merecer. I'm leaving, au revoir! Arrivederci! Vou viver meus sonhos, viajar pelo mundo, esquecer que tenho um coração e que nele existe alguém, vou congelar esse sentimento por você.
Quem sabe um dia, nos encontremos outra vez, numa bem melhor. Cabe a você decidir o que realmente quer na vida. Sinceramente espero que até lá você já tenha descoberto isso. E sabe, uma vez me contaram uma história, que um pobre garoto gastou tanto tempo contando as estrelas que simplesmente perdeu a lua. Isso lhe parece familiar?

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Downtown


Vê aquela garota sentada naquele banco rústico marcado pelo tempo e por muitas lembranças? Ela tem uma fisionomia séria, durona, como se nada nem ninguém pudesse atingi-la. Vê como nunca abre sua guarda para ninguém? Ela simplesmente não permite que algo passe, como posso dizer, seu limite de ultrapassagem. Eu lançaria um chute de que todo esse jeito de durona é apenas uma fachada para sua própria proteção, para que seu coração já partido não se engane e sofra mais uma mísera vez. Mas ali dentro, por trás de todo esse escudo de concreto que a mantém afastada de qualquer aprofundamento, existe um coração bobo, que sempre será capaz de amar e acreditar outra vez, basta apenas que alguém mostre-a o caminho de volta para o amor.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Back to december


Querido amigo,

Ontem nevou aqui pela primeira vez desde que o inverno começou oficialmente, eram aproximadamente nove horas da noite. Eu estava lendo O Apanhador no Campo de Centeio quando Piff se deitou na janela, e  então me dei conta que estava finalmente nevando. Sabe, senti sua falta, me lembro perfeitamente quando no ano anterior, neste mesmo dia você estava aqui comigo. A lareira estava acesa e estávamos deitados no sofá em silêncio, apenas observando o tempo correr sem querer mais nada no mundo, apenas estar ali. É engraçado, lembro de cada detalhe como se tivesse me acontecido à 5 minutos atrás. Quando me lembro sorrio sozinha sem perceber, e assim que percebo dou risada de mim mesma.
Sempre achei a neve mágica, talvez vulnerável, delicada, graciosa, mas ontem, ontem era tão melancólica, me senti só. 
Me perdoe por estar soltando meus desabafos e choramingos para você nesta carta, mas digo que realmente senti sua falta, precisava de algum modo ter notícias suas então decidi lhe escrever.
Nossos destinos tomaram rumos diferentes, nos forçaram a tomar decisões que infelizmente não se conciliaram, mas eu quero te recordar querido amigo, que se um dia nos encontrarmos novamente, meus sentimentos por você estarão intactos, como se nunca nada tivesse mudado de lugar.

Com amor, R.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Happy New Year!


7 ondinhas puladas, desejos feitos, dedinhos cruzados e vamos lá. Adoro essas tradições e superstições que as pessoas fazem no ultimo dia do ano e na virada. Minha vó por exemplo come 12 uvinhas ao badalar da meia noite, é um costume na Espanha.
Acho que começo de ano com essa clichêzada de vida nova e afins nós refletimos bastante sobre a vida, isso é realmente bom. Pensamos no nosso futuro, ficamos nos perguntando se nesse ano tudo será diferente, se algo de surpreendente irá nos acontecer, se conheceremos o amor de nossa vida ou então faremos a melhor viagem de todos os tempos, estou errada? Por um lado me agrada muito mas por outro me assusta, é incerto demais. Odeio incertezas.

Temos sempre aquela ânsia da virada, esperamos que tudo mude junto com os números do calendário, criamos expectativas, novos sonhos, novas metas. E sempre será a mesma história "este ano será diferente!" mas então ele passa tão rápido e você nem percebe se fez ou deixou de fazer o que tinha prometido a si mesmo um ano antes.

Mas e se fizermos diferente desta vez? Colocaremos nossas metas e promessas na ponta do lápis e faremos de tudo para cumpri-las, não temos mais tempo a perder, não importa se o que você quer é passar na faculdade ou fazer aquela viagem, ou então mudar seus hábitos, ir melhor na escola, enfim, não importa, vamos tentar cumprir essas metas. Fácil falar né? Eu sei, mas não é impossível, a propósito, como disse Dalai Lama "Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito, ontem e amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."