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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Subconsciente




Só pensava no sossego do meu quarto escuro, meu foco estava todo nele. Queria mais do que tudo apenas um pouco de paz, tentar ao menos silenciar e acalmar todos os pensamentos tumultuados que tinha na minha mente. A noitada foi boa. Lembro vagamente de muitos sorrisos, olhos brilhantes cheios de alegria já um pouco calibrados por conta de algumas taças a mais de vinho.
Ele não foi, eu esperei a noite toda, mas nenhuma sombra nem rastro dele por lá. Eu me odeio por não admitir mas me odeio mais por saber que mesmo não admitindo eu sinto, e eu já não tenho mais controle absoluto sobre isso.
Deus salve a rainha! O que devo fazer??
Tomei uma ducha, era o que eu precisava, eliminar toxinas físicas e psicológicas. Eu não mereço algo mais do que isso? Será que devo acreditar em destino ou tomar alguma providência? Não sei mas, isso me cheira testa no asfalto. É o que vai acontecer comigo se eu continuar agindo como uma menininha apaixonada de 13 anos, vou dar direto com a cara no chão. Droga, até parece que eu nunca passei por isso!? Ok, vamos lá, desapego em 3, 2, 1... Não... não porque eu não possa, mas não porque eu não quero, e é isso que me deixa revoltada comigo mesma. Vamos lá, esqueça isso. Mas como se eu não consigo, como se eu não quero?

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